terça-feira, 21 de julho de 2009

Aos nobres amigos e amigas

"E eu pensava... como uma pessoa pode ser tão importante na vida de outra num dia... e desaparecer no outro..."

(Threesome/1994)

O "Dia do Amigo" passou e hoje eu pude chegar ao computador e postar uma reflexão. Alguém se lembra daquela metáfora do trem da vida?

As pessoas que conhecemos ao longo da vida são como passageiros de um trem. Algumas entram no trem na mesma estação em que nós entramos e seguem ao lado em quase toda a viagem. Outras entram e saem do trem, às vezes distantes, às vezes próximas, cada uma permanecendo o tempo necessário para cumprir seu papel. Há as que passam e nem percebemos. Há as que marcam muito, mesmo que não fiquem nem por uma estação.

No final, todas deixam um pouquinho de si e levam um pouquinho de nós. É inevitável. E cada passageiro tem o valor de um tesouro, seja por fazer-nos bem ou mal, pois todos nos ensinam muito. E cada lembrança que fica é igualmente um tesouro, a ser guardado com muito carinho.

Aos maiores tesouros, que chamamos de amigos, agradeço de todo o coração por me acompanhar nesta viagem.

E peço que fiquem, enquanto for possível.

E desejo que aproveitem com muita alegria sua estadia, quando chegarem aos seus destinos e descerem do meu vagão.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Hide away

Small
Queen + Paul Rodgers


I like to sit here in the sunshine
The trees in the fields are green sublime
Suspended in time
And don't it make you feel small?

I like to sit here by the fire's light
The trees in the fields lie bare to the night
The stars burn bright
And don't it make you feel small?

Everyone needs a place they can hide
Hide away find a space to be alone
Everyone needs a place they can hide
Everyone needs to find peace sublime

I like to sit here in the autumn time
The trees in the fields they rustle in the wind
The church bells gently chime
Gentle on your mind
Suspended in time
And don't it make you feel small?

Everyone needs a place they can hide
Everyone need to find peace sublime
Oh peace of mind

Everyone needs a place they can hide
Hide away find a space to be alone

Everyone needs to find, peace sublime
Oh, peace of mind

sábado, 24 de janeiro de 2009

Feliz 2009 para todos!

Para cada um dos povos, para cada crença, para cada pedacinho da natureza, para cada ser vivo do planeta!

Desejo que a onda de vibrações positivas desta época do ano contagie. Que cada um se lembre que faz parte de uma rede de vida, interconectado a toda a vida no planeta.
Que cada um perceba sua alma, conheça os desejos da sua essência, descubra os caminhos de luz que veio trilhar neste mundo. Somos muito mais que uma vidinha simples. Temos o Deus na nossa essência. Somos a transformação em potencial.

Que cada um tome consciência dessa alma que transgride as regras tolas, que trai o velho para trazer o novo, que é capaz de ir muito além do que as travas da cultura parecem permitir.

Desejo a todos que possam sentir com plenitude que estão conectados a esta alma e que possam aprender o verdadeiro significado da felicidade!

Desejo a todos, com amor e gratidão, FELIZ 2009!

domingo, 10 de agosto de 2008

Independente ou Só

Offer
Alanis Morissette

Who, who am I to be blue?
Looking my family and fortune
Looking my friends and my house

Who, who am I to feel dead?
And, who am I to feel spent?
Looking my health and my money

And where, where do I go to feel good?
Why do I still look outside me
When clearly I’ve seen it won't work?

Is it my calling to keep on when I'm unable?
Is it my job to be selfless extraordinaire?
And my generosity has me disabled by this
My sense of duty to offer

And why, why do I feel so ungrateful?
Me who is far beyond survival
Me who's seen life as an oyster

Is it my calling to keep on when I'm unable?
Is it my job to be selfless extraordinaire?
And my generousity has me disabled by this
My sense of duty to offer

And how, how dare I rest on my laurels?
How dare I ignore an outstretched hand?
How dare I ignore a third world country?

Is it my calling to keep on when I'm unable?
Is it my job to be selfless extraordinaire?
And my generousity has me disabled by this
My sense of duty to offer

Who, who am I to be blue?

Essa letra sempre me fez refletir muito. Por que há tantas pessoas se sentindo completamento sozinhas no mundo, quando o mundo é repleto de seres humanos e seu número cresce cada vez mais?
Muitos pacientes e muitos amigos me falam dessa mesma solidão. Desse vazio, essa falta que todo ser humano parece trazer na alma. Acho que esse corpo deve ser muito pequeno para o tamanho das nossas almas. Talvez isso explique porque nos sentimos tão expremidos aqui.
Continuamos todos buscando a resposta para preencher a falta no lado de fora. Muitas vezes no outro. Acreditei por muito tempo que o ser humano só pode existir na relação com o outro. Mas essa crença às vezes me enlouquece. Então, tentei acreditar que eu deveria bastar-me só. E a minha loucura parece aumentar mais pensando desse jeito.
Acho que cada um deve ter encontrado ou tenta encontrar a medida certa da solidão que pode suportar. Não deve existir uma resposta certa do quanto devemos ou não contar com o outro para suportar as nossas próprias dores.
Mas a dúvida ainda me persegue: se devo ceder ao desejo de ter alguém para me ajudar a segurar a barra quando ela for pesada demais ou se a minha felicidade é encontrar a plenitude de ser somente eu e ver todo o resto do mundo como simples imagens projetadas no cérebro.
Gostaria de acreditar que isso é possível. Mas no fundo ainda acredito que não existo no momento em que ninguém me vê, como dizem na física quântica.
Buda dizia que tudo o que vemos ao nosso redor é como um sonho. Mas dizia também que nada existe por si só e TUDO é interdependente. Preciso ainda de muita sabedoria para realmente compreender como ser independente e dependente ao mesmo tempo.

sábado, 26 de abril de 2008

This Grudge

Fourteen years
Thirty minutes
Fifteen seconds I've
Held this grudge

Eleven songs
Four full journals
Thoughts of punishment
I've expended

Not in contact
Not a letter
Such communication
Telepathic
You've been vilified
Used as fodder
You deserve a piece
Of every record

But who's it hurting now?
Who's the one that's stuck?
Who's it torturing now
With an antique knot in her stomach?

I want to be big and let go
Of this grudge that's grown old
All this time I've not known
How to rest this bygone
I wanna be soft and resolved
Clean of slate and released
I wanna forgive for the both of us

Like an abandoned house
Dusty covered
Furniture
Still intact
If I visit it now
Will I simply re-live it
Somehow gratuitous

But who's still aching now?
Who's tired of her own voice?
Who is it weighing down
With no gift from time of said healing

I want to be big and let go
Of this grudge that's grown old
All this time I've not known
How to rest this bygone
I wanna be soft and resolved
Clean of slate and released
I wanna forgive for the both of us

Maybe as I cut the cord
Veils will lift from my eyes
Maybe as I lay this to rest
Dead weight off my shoulders will rise

Here I sit
Much determined
Ever ill-equipped
To draw this curtain
How this has entertained
Validated
And has served me well
Ever the victim

But who's done whining now?
Who's ready to put down
This load I've carried longer than I had cared to remember

I want to be big and let go
Of this grudge that's grown old
For the life of me I've not known
How to rest this bygone
I wanna be soft and resolved
Clean of slate and released
I wanna forgive for the both of us

- Alanis Morissette

quinta-feira, 20 de março de 2008

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Grandiosa Colheita


Chegamos ao inicio de um novo ano para os astros.

A Terra deu a volta ao redor do Sol, e no nosso céu, volta o Sol a pousar em Áries, o primeiro signo do zodíaco.

Junto com ele, a Lua Cheia se expõe inteira, vibrando em Libra.

O Sol em Áries, Marte, fogo do impulso criador e símbolo da força masculina.

A Lua em Libra, Vênus, deusa do amor e da beleza, essência do feminino.

É o encontro perfeito, que melhor representa a união das qualidades dos dois pólos do ser humano, a luz do masculino e do feminino.


Ao memso tempo, celebramos a festa do Outono, a colheita dos frutos! Tempo de maturidade e amadurecimento! Tempo de festejar as conquistas e vitórias! E também agradecer pelo aprendizado do último ano, pelas perdas que trouxeram crescimento, pelas dores que trouxeram fortitude!

Recebido o fruto, guardar as boas sementes para o replantio!


Todos esses eventos que a natureza nos traz como presentes acontecendo ao mesmo tempo que a festa cristã: a renovação do ciclo espiritual humano na morte e ressurreição de Cristo.


Nada disso é por acaso...

O momento nos pede para parar a vida agitada, sentir a força masculina criadora e a essência feminina do amor dentro de nós.

Reconhecer a nossa luz.

Celebrar a vida.

Celebrar a natureza divina em nós.


Feliz Páscoa! Feliz Equinócio de Outono!
- Nina Lótus

Agradecimentos especiais a Eliane Jochem. Muitos trechos foram inspirados em seu texto.