domingo, 13 de janeiro de 2008

Casa de nuvens


Se fores entrar na minha casa
Deixe de fora o teu orgulho
Minha casa é leve de nuvens brancas
E o que é pesado é como fumaça cinza

Se as nuvens parecerem névoa
E teus olhos não puderem ver tudo
Não tenhas medo de pisar em falso
Não há nada aqui pra te machucar

Na minha casa feita de nuvens
Não te preocupes em provar tua importância
Tu já és o convidado principal
E encontrarás, à tua espera, meu melhor banquete

3 comentários:

Anônimo disse...

Te amo! O texto é curtinho, mas faz pensar em algumas coisas... beijo grande!

Psicogato disse...

Amo na vida as coisas que têm sumo

E oferecem matéria onde pegar

Amo a noite, amo a música, amo o mar

Amo a mulher, amo o álcool e amo o fumo.



Por isso amo o caju, em que resumo

Esse materialismo elementar

Fruto de cica, fruto de manchar

Sempre mordaz, constantemente a prumo.



Amo vê-lo agarrado ao cajueiro

À beira-mar, a copular com o galho

A castanha brutal como que tesa:



O único fruto – não fruta – brasileiro

Que possui consistência de caralho

E carrega um culhão na natureza.


Eu acho que tava te devendo esse soneto desde o congresso. Enfim, aí está.

Unknown disse...

pARABÉNS!

nesse jardim virtual que percorro!

vejo flores como olhar de sentimento.

e tu!
é das mais bela!

com tua poesia revitalizante.

que com sua permissão pregarei na parde da casa onde moro.

grande abraço poetisa!
estarei acompanhando seu trabalho.